Casamento moderno em Nova York com direito à festa no iate
Dani e Gabe
Ela brasileira, ele americano. Ela estudando inglês, ele transferido a trabalho. Os dois em Londres, por acaso decidem testar um site de encontros: se conhecem, e se apaixonam.
Durante nove meses eles viveram um romance de cinema, morando na Inglaterra, mas viajando juntos para todo canto. Até que o visto dela expirou e o trabalho o chamava de volta. Mas antes que a vida os separasse Gabe decidiu que queria passar um tempo com Dani no Brasil.
Ele planejava pedir a mão de Dani no Parque Ibirapuera, depois de um passeio cultural pela cidade. Mas acabou não indo como o planejado. “Eu nem acreditei, ele foi tentar me pedir em casamento e eu quase estraguei tudo! Ele me chamou para dar uma volta no parque, mas eu não queria de jeito nenhum, eu já tinha feito meu roteiro. Quando saímos da exposição já estava escuro, então fomos para um bar na Vila Madalena, e ele o tempo todo meio emburrado com aquela jaqueta enorme guardando o anel, e eu sem saber de nada. Só chegamos em casa 3h da manhã, e às 4h ele veio me acordar e me pediu em casamento! Eu fiquei tão confusa que achei que estivesse sonhando, e voltei a dormir. Ele teve que me acordar de novo para eu finalmente entender o que estava acontecendo, aí aceitei na hora!”
Planos interrompidos
O casal noivou em 2006, e planejava se casar no final do ano. Mas quando a mãe de Dani faleceu inesperadamente, ela decidiu cancelar tudo. Por questões da vida, eles acabaram por nunca retomar a festa. No ano seguinte casaram no civil, em Nova York, logo depois se mudaram para a cidade e tiveram dois filhos, hoje com cinco e seis anos.
Mesmo depois de tantos anos, Dani ainda sentia que faltava alguma coisa. Ela sempre sonhou em casar na Igreja, e não queria deixar esse desejo de lado. Então, em 2017, dez anos depois de terem se casado no civil, Dani e Gabe decidiram que estava na hora da cerimônia que eles sempre sonharam.
O casamento foi bem descontraído, e personalizado. A cerimônia pode até ter sido em uma Igreja americana tradicional, mas foi bem brasileira. E para fazer tudo do jeitinho dela, Dani teve até que discutir com o Padre! Ele, claro, levou tudo de uma maneira muito bem humorada, e se divertiu com as exigências.
Trabalho duro…
O casal começou a organizar a cerimônia em janeiro. A única certeza era de que a festa tinha que ser no dia 22 de junho, data que casaram no civil, anos atrás.
A primeira coisa que Dani fez foi procurar o vestido. Não foi fácil, mas ela persistiu durante dois meses até encontrar o vestido dos seus sonhos na loja Kleinfeld, assinado pela designer Pnina Tornai. Ela havia se apaixonado pela estilista assim que se mudou para Nova York, mas na época nem tinha como pagar uma de suas peças. Já cansada depois de duas sessões no provador da loja ela decidiu dar uma volta nas araras, e foi então que encontrou seu vestido perfeito. “Eu toquei nele e comecei a chorar. Na mesma hora eu soube que tinha que ser aquele vestido. Nem vi o preço, era meu sonho.”, conta.
Corrida contra o tempo
Sem cerimonialista, eles tiveram que organizar tudo sozinhos em apenas seis meses. Mas Dani não se arrepende da decisão. “Você se sente mais parte do seu casamento tomando as tarefas pra si. Mesmo podendo contratar alguém para fazer tudo, é muito gostoso fazer algumas coisas você mesma”. Eles tiveram que se virar, e nisso surgiram algumas ideias inusitadas.
Ah e o transporte foi todo feito de Uber! Para Dani esse e outros detalhes não importavam, “Já tinha vestido, Igreja, marido, o essencial já estava lá, o sonho já estava lá”.
Faça você mesmo
O casamento cruzou a cidade. Começando no Brooklyn, e terminando em um passeio de barco em Manhattan, o dia foi bem agitado. A noite acabou no The Beekman Hotel, onde o casal e mais alguns convidados relaxaram no lounge, ao som de música jazz ao vivo.
A festa seguiu um estilo moderno, e chic, com algumas decorações feitas pela própria noiva. Como os kits anti-enjoo personalizados, máscaras no estilo veneziano, e glow-sticks para a pista de dança. Até as madrinhas entraram na onda do faça você mesmo, e confeccionaram para a noiva um cordão com uma foto do seu pai e da sua mãe, para ela carregar no buque. “Eu quase matei elas, por que eu estava terminando de me maquiar e quase desmoronei de chorar quando vi”, ela confessa.
Um fotógrafo para tirar o estresse
Por não ter segurança nos fotógrafos de Nova York, e também achar tudo muito caro, Dani acabou escolhendo o brasileiro, Felipe Lannes, para fazer a cobertura. “Eu vi as fotos e fiquei apaixonada. Não tive duvida, me senti super bem só de conversar com ele. E no dia não teve empecilho, dor de cabeça, nada. Eu estava bem nervosa, mas tudo que eu dizia que precisava fazer, ele já tinha feito antes mesmo de eu pedir!”, elogia.
Valeu a pena
Dani conta que não faria nada diferente, e valeu a pena esperar. “A gente já é casado há 11 anos, e ele ainda chorou quando eu entrei. Foi tão emocionante renovar nossa vida depois de tanto tempo, 11 anos, e dois filhos. Ter nossos amigos que nos acompanharam nesse período de casada, meus filhos, gente que sabia nossa historia. E também, se eu tivesse casado antes eu não teria o vestido dos meus sonhos!”
Dica!
“Fotografia é muito importante, não se venda por pouco! Se tiver que cortar custos, corte em outros lugares, fotografia é essencial.”
Serviços
Bolo: Juliana Sugar Shop | Bufê: | Cabelo e maquiagem: Ronnie Peterson| Carro: Uber | Convidados: 120 | Fotografia e filmagem: Felipe Lannes e Cinema7filmes | Lembrancinhas: Pão de mel da Brigadeiro by Ana Saab | |Música: DJ Massa | Sapato: Badgley Mischka – Witney | Vestido: Pnina Tornai | Roupa do noivo: Terno e sapato da Ted Baker London, Gravata borboleta da Brackish | Padrinhos: Men’s Wearhouse | Madrinhas: Bu.Q Dress (São Paulo) | Daminhas: Little Dreamers | Pagens: J Crew Kids | Local da cerimônia: Igreja Co-Cathedral of St. Joseph | Local da festa e bufê: Cloud 9 Yacht | After party: The Beekman Hotel
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