Preparativos
A importância de um celebrante de casamento
Pastor e celebrante laico mostram seus pontos de vista sobre a cerimônia de casamento
A cerimônia é uma parte muito significativa no dia do casamento. E o celebrante é um ponto fundamental desse momento, pois o discurso dele pode deixar o acontecimento ainda mais especial. Além de celebrar a união do casal, é o celebrante quem irá emocionar os convidados com suas palavras. A função dele é guiar os noivos e convidados para uma cerimônia inesquecível.
Mas quem pode ser um celebrante de casamento? Um juiz de paz, habilitado para realizar casamentos no civil; um padre ou pastor que pertença à religião específica do casal; ou simplesmente um celebrante sem vínculo com nenhuma religião.
“O (bom) celebrante de casamento é aquela criatura criativa, imaginativa, sensível, com escuta ativa, que ama ouvir boas histórias, escrever sobre elas, fazer conexões potentes e compartilhar amor aonde for”, esclarece a celebrante Maria Paula, idealizadora do Atelier do Sim. As cerimônias que ela realiza são laicas, valem para todos os credos, religiões, sexos e raças; sem nenhum valor legal ou religioso. Segundo a profissional, há somente o melhor valor de todos: o afetivo.
Cada celebrante tem um processo de construção da cerimônia. Maria Paula não abre mão de conhecer os noivos antes de fechar um contrato, seja ao vivo ou por videoconferência. “Acho fundamental ter troca de energia, ‘olho no olho’ e sintonia entre a gente.” A celebrante também entrevista os noivos separadamente um mês antes da cerimônia e usa essa conversa como material para escrever e contar a história do casal.
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Já Matheus Machado, enquanto pastor, teve a oportunidade de celebrar a união de dois casais de amigos da mesma religião que a sua. “É muito bom poder fazer parte da história de pessoas que você ama e torce”, conta. Matheus revela que não seria um problema celebrar o casamento de um casal de outra crença.
De acordo com a religião do pastor Matheus, o casamento é um projeto de Deus para que os seres humanos experimentem como a trindade funciona (Pai, Filho e Espírito Santo), na qual, mesmo sendo três, são apenas um. Assim como a Trindade é uma unidade, no casamento, dois se tornam apenas um.
Independentemente do celebrante escolhido para o casamento, o momento da cerimônia deve celebrar o casal e o amor que há na relação.